Embora não sejamos chamados a consertar a confusão no testemunho Cristão,
o que somos chamados a fazer é nos posicionar corretamente em relação ao
testemunho. O apóstolo Paulo descreveu a ruína no testemunho Cristão como tão confuso
que somente o Senhor seria capaz de dizer quem era verdadeiro e quem não era (2
Tm2:19a). Ele continuou dizendo que nossa responsabilidade nisso tudo é nos afastar
daquilo que sabemos ser errado e inconsistente com a verdade da Escritura. “qualquer
que profere o nome de Cristo [do
Senhor – ARA] aparte-se da iniquidade” (2 Tm 2:19b).
Para ilustrar esse importante ponto, Paulo usou a figura de “uma grande
casa” para descrever a condição confusa das coisas na Cristandade. Na casa havia
uma mistura de vasos de “ouro e de prata” (verdadeiros crentes); e de “pau
e de barro” (falsos professos). Alguns deles eram “para honra” e outros
eram “para desonra” (2 Tm 2:20).
Se um Cristão quiser ser um vaso “santificado” para honra, e apto
para qualquer uso que o Mestre o chamar a fazer, ele deve passar pelo exercício
de se purificar[1]
a si mesmo, separando-se daqueles vasos que estavam misturados no confuso estado
de coisas. Ele disse: “De
sorte que, se alguém se purificar destas coisas, [se alguém tiver se purificado a si mesmo
desses (vasos), em se separando a si mesmo deles – JND] será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor” (2 Tm 2:21). Portanto, o chamado do Senhor a todo Cristão que se acha identificado
com a confusão na “grande casa” da Cristandade é separar-se da confusão.
Embora não possamos deixar a “grande casa” (pois isso significaria abandonar
completamente a profissão Cristã), podemos e devemos nos separar da desordem que
existe na casa. Veja também 2 Coríntios 6:14-18; 2 Timóteo 3:5; Apocalipse 18:4.
[1] N. do T.: Willian (Bill)
Warr, comentando sobre 2 Timóteo 2:20 disse: “Por que diz aqui ‘purificar’? Por
que não diz ‘separar’? Separar não é necessariamente purificar. Purificar é
separação com arrependimento. Separação pode ser de uma seita, onde eu diria:
‘está bom aqui, mas há algo melhor lá’. Separar-me de algo bom para algo melhor
não é purificar. Outra vez: para nós, purificar-nos é separação com
arrependimento.” “Conferências bíblicas em Limeira – jul/2001”
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