Um exemplo disso
é o caso da “senhora eleita” em 2 João. Ela foi advertida de que, se alguém
viesse a ela que não estivesse permanecendo na doutrina de Cristo, ela não deveria
recebê-lo em sua casa, nem deveria cumprimentá-lo, pois, ao fazê-lo, ela se tornaria
participante do mal dele. O apóstolo João disse: “Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais
em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más
obras” (2 Jo 9-11). Nota: se
ela cumprimentasse ou recebesse uma pessoa assim, ela participaria da doutrina maligna
dessa pessoa, mesmo que ela própria não sustentasse essa má doutrina! Sua responsabilidade,
então, era manter-se limpa de ensinamentos errôneos e isso deveria ser feito por
meio da separação.
Os gálatas são outro exemplo. Havia entre eles mestres que tentaram judaizá-los,
ensinando que eles tinham que guardar a lei de Moisés. Paulo disse-lhes: “Corríeis bem; quem vos impediu, para que
não obedeçais à verdade? Esta persuasão não vem daqu’Ele que vos chamou. Um
pouco de fermento leveda toda a massa” (Gl
5:7-9). Vemos aqui que o ensino errôneo dos mestres judaizantes entre eles teve
o mesmo efeito do fermento no grupo como um todo. Eles estavam sendo levedados pelas
doutrinas judaizantes com as quais estavam associados.
Além disso, alguns coríntios haviam aprendido maus ensinamentos quanto à
doutrina da ressurreição. Paulo identificou esses ensinos como originários da associação
deles com certos mestres em seu meio que estavam distorcendo a doutrina. Ele advertiu-os
de que, se continuassem a estar associados com esses, todos seriam afetados, dizendo:
“Não vos enganeis: as más conversações [companhias – TB] corrompem os bons costumes” (1 Co 15:33).
Paulo também disse a Timóteo que se ele se deparasse com alguém que ensinasse
coisas que não estivessem de acordo com a sã doutrina, ele deveria se “apartar”
dessa pessoa, pois se não o fizesse, ele se tornaria participante do mal que
ela sustentava (1 Tm 6:3-5).
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