terça-feira, 28 de abril de 2020

O Cristianismo é Essencialmente Celestial

Se quisermos entender o que é o verdadeiro Cristianismo, devemos ver que o judaísmo e o Cristianismo são duas ordens de adoração verdadeiramente distintas e contrastantes, criadas por Deus. O judaísmo é uma maneira terrenal de se aproximar a Deus em adoração, dada por Ele para um povo terrenal com esperanças terrenais e uma herança terrenal. O Cristianismo, por outro lado, é uma ordem de adoração celestial, dada por Ele para Seu povo celestial que tem esperanças celestiais e uma herança celestial (Hb 3:1; Cl 1:5; Fp 3:20; 1 Pe 1:4).
Consequentemente, no verdadeiro Cristianismo, não há a guarda de dias santos ou festas religiosas especiais, pois essas coisas pertencem à religião terrenal. Quando os gálatas se afastaram indo após os elementos fracos e pobres da religião terrenal, o apóstolo Paulo os repreendeu, dizendo: “como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos” (Gl 4:9-10). Israel observou dias religiosos santos especiais porque eles tinham uma religião terrenal. Isso estava correto e apropriado para eles, mas a Igreja, que pertence ao céu, não há tais coisas. Contudo, as denominações em geral perderam de vista a vocação celestial da igreja e inventaram dias religiosos especiais como; sexta-feira santa, dia de todos os santos, quaresma, etc. Essas coisas não são encontradas em nenhum lugar da Bíblia. Colossenses 2:16-17 nos diz: “Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras”. Há apenas um dia que deve ter significado para o Cristão – o “dia do Senhor” – o primeiro dia da semana (Ap 1:10).

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