Se abandonarmos uma ou todas essas “âncoras”, haverá sérias consequências negativas
que serão sentidas em nossa vida. Uma ilustração disso está em Atos 27:40-41. Quando
os marinheiros soltaram as “quatro âncoras”, logo o navio bateu nas pedras e naufragou. Como esses marinheiros,
alguns Cristãos pensam que podem soltar essas quatro importantes práticas e que
não haverá consequências. Mas, cedo ou tarde, eles se escorregarão para o perigo
espiritual e farão “naufrágio” (1 Tm
1:19). Sem as reuniões especificamente organizadas para esses propósitos, estaremos
à deriva em alguma área de nossa vida Cristã. Uma boa pergunta a ser feita é: “Quantas
dessas âncoras eu tenho mantido em minha vida?”
Sem a “doutrina dos apóstolos”, não seremos “confirmados [estabelecidos – JND] na presente verdade” (2 Pe 1:12).
Consequentemente, seremos “levados em
roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia
enganam fraudulosamente” (Ef 4:14). Alguns Cristãos pensam que a doutrina deve
ser deixada ao “pastor” de sua igreja, mas a Escritura diz que a verdade foi entregue
pelos apóstolos aos santos – todos eles (Jd 3), não apenas um grupo qualificado
e especial entre os santos. Não foi entregue aos apóstolos, mas por meio dos
apóstolos aos santos. Os apóstolos não eram os destinatários da verdade:
eram apenas os canais pelos quais ela chegaria até nós. A doutrina Cristã, portanto,
é para todo Cristão conhecer, desfrutar e andar nela. J. N. Darby disse: “Nenhum
Cristão conhece seu verdadeiro lugar sem ela”. Portanto, prestemos atenção à doutrina,
pois existe uma salvação prática relacionada a ela (1 Tm 4:15-16). Não podemos viver
adequadamente sem ela.
Sem “comunhão” com outros Cristãos nas coisas divinas, não seremos
corrigidos e ajustados em nossos pensamentos sobre a doutrina e em quaisquer falhas
e peculiaridades pessoais que possamos ter. Estar com outros Cristãos fará isso
por nós. Além disso, se não andarmos em comunhão prática com nossos irmãos, surgirão
mal-entendidos, e isso frequentemente leva a disputas e contendas (Fp 2:2-3).
Sem o “partimento do pão”,
nosso coração pode esfriar. A ceia do Senhor é uma ocasião em que nos
lembramos do Senhor em Sua morte; quando lembramos de Seu amor por nós, que O fez
sofrer em nosso lugar na cruz. A meditação sobre esse amor atrai nosso coração a
Ele em adoração verdadeira (2 Co 5:14, Ct 1:2-4).
Sem “oração” nossa vida se tornará independente daqu’Ele que é a nossa
Cabeça. Começaremos a escolher nosso próprio caminho na vida, não retendo a cabeça
(Cl 2:19 – ARA). Sem dependência do Senhor, certamente daremos passos que nos tirarão
da senda Cristã.
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