terça-feira, 28 de abril de 2020

As Consequências Práticas do Abandono das “Quatro Âncoras”

Se abandonarmos uma ou todas essas “âncoras”, haverá sérias consequências negativas que serão sentidas em nossa vida. Uma ilustração disso está em Atos 27:40-41. Quando os marinheiros soltaram as “quatro âncoras”, logo o navio bateu nas pedras e naufragou. Como esses marinheiros, alguns Cristãos pensam que podem soltar essas quatro importantes práticas e que não haverá consequências. Mas, cedo ou tarde, eles se escorregarão para o perigo espiritual e farão “naufrágio” (1 Tm 1:19). Sem as reuniões especificamente organizadas para esses propósitos, estaremos à deriva em alguma área de nossa vida Cristã. Uma boa pergunta a ser feita é: “Quantas dessas âncoras eu tenho mantido em minha vida?”
Sem a “doutrina dos apóstolos”, não seremos “confirmados [estabelecidos – JND] na presente verdade” (2 Pe 1:12). Consequentemente, seremos “levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente” (Ef 4:14). Alguns Cristãos pensam que a doutrina deve ser deixada ao “pastor” de sua igreja, mas a Escritura diz que a verdade foi entregue pelos apóstolos aos santos – todos eles (Jd 3), não apenas um grupo qualificado e especial entre os santos. Não foi entregue aos apóstolos, mas por meio dos apóstolos aos santos. Os apóstolos não eram os destinatários da verdade: eram apenas os canais pelos quais ela chegaria até nós. A doutrina Cristã, portanto, é para todo Cristão conhecer, desfrutar e andar nela. J. N. Darby disse: “Nenhum Cristão conhece seu verdadeiro lugar sem ela”. Portanto, prestemos atenção à doutrina, pois existe uma salvação prática relacionada a ela (1 Tm 4:15-16). Não podemos viver adequadamente sem ela.
Sem “comunhão” com outros Cristãos nas coisas divinas, não seremos corrigidos e ajustados em nossos pensamentos sobre a doutrina e em quaisquer falhas e peculiaridades pessoais que possamos ter. Estar com outros Cristãos fará isso por nós. Além disso, se não andarmos em comunhão prática com nossos irmãos, surgirão mal-entendidos, e isso frequentemente leva a disputas e contendas (Fp 2:2-3).
Sem o “partimento do pão”, nosso coração pode esfriar. A ceia do Senhor é uma ocasião em que nos lembramos do Senhor em Sua morte; quando lembramos de Seu amor por nós, que O fez sofrer em nosso lugar na cruz. A meditação sobre esse amor atrai nosso coração a Ele em adoração verdadeira (2 Co 5:14, Ct 1:2-4).
Sem “oração” nossa vida se tornará independente daqu’Ele que é a nossa Cabeça. Começaremos a escolher nosso próprio caminho na vida, não retendo a cabeça (Cl 2:19 – ARA). Sem dependência do Senhor, certamente daremos passos que nos tirarão da senda Cristã.

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