Finalmente, o próprio Senhor dá a Sua própria condenação a um grupo de pessoas
que Ele disse que se levantaria na Igreja – chamados “nicolaítas” (Ap 2:6,
15). Essas pessoas trouxeram impureza para o testemunho Cristão; e pelo significado
de seu nome, muitos dos que ensinam sobre a Bíblia concluíram que esse partido era
o começo do clericalismo. “Nico” significa “governar”; e “laitan”
– que é a mesma palavra que leigos – significa “o povo”. Os nicolaítas aparentemente
procuraram de alguma forma governar sobre o povo de Deus, e eles marcam o início
do sistema de clérigo/leigo. O Senhor disse que as “obras” e as “doutrinas”
dos nicolaítas é algo que Ele odiava, e Ele ainda odeia isso (Ap 2:6, 15).
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Assim, temos abundante evidência da Escritura de quase todos os escritores
do Novo Testamento que haveria um grande abandono da simplicidade na fé Cristã.
Eles nos têm avisado com antecedência que, após sua partida haveria um sistema de
coisas que se desenvolveria na Igreja cuja existência não teria fundamento na Palavra
de Deus. Algumas igrejas de hoje têm mais deste erro eclesiástico do que outras.
Mas seja na basílica de São Pedro em Roma ou na menor capela evangélica, a maioria,
se não todas, tem os princípios básicos do clericalismo entrelaçados na
estrutura de sua adoração e ministério. O crente instruído na mente de Deus não
pode deixar de admitir que aquilo que é apresentado como Igreja de Deus perante
os homens mal se assemelha à Igreja de Deus que lemos na Palavra de Deus. Podemos
perguntar: “O que aconteceu?” Em uma palavra, nós (a Igreja) fracassamos. Não cabe
a nós apontar o dedo a um grupo ou outro, porque todos contribuímos para a
queda e o fracasso de alguma forma. Precisamos reconhecer nossa parte na ruína diante
de Deus, como Daniel fez em relação à ruína em Israel (Dn 9).
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