Juntamente com a prática errônea de eleger um “pastor” está o pagamento
de um salário a essa pessoa. Em nenhum lugar a Bíblia sugere isso. O homem (ou uma
organização de homens) não deve contratar um servo de Deus, pois ele está a serviço
de um Mestre superior. Como já mostramos, pode ser perigoso; porque quando alguém
recebe seu salário de uma organização específica, ele tende a se tornar o servidor
dessa organização.
Obviamente, as organizações eclesiásticas não veem seus clérigos assalariados
como contratados, mas há muitas coisas que poderiam ser citadas que mostrariam que,
na prática, esse arranjo não é realmente muito diferente disso. Um caso em questão
é uma carta que recebemos recentemente de um homem que incluía um cartão de visita
identificando-o como um ministro “aposentado” de uma denominação conhecida. Se chegou
um momento em que ele se aposentou dessa posição, isso implica necessariamente
que houve um momento em que ele foi contratado. Mas a Escritura fala de Deus
contratando e aposentando Seus servos? Isso se parece como uma relação
trabalhista. Não queremos questionar seus motivos, mas ainda assim, isso
transmite uma impressão errada ao mundo. As pessoas podem concluir que é o emprego
de uma pessoa. Percebemos que há muitos que desempenham essa posição com serviço
zeloso ao Senhor, e o fazem da melhor maneira possível. Também não desconsideramos
o fato de que os que ocupam essa posição serão recompensados por seus motivos no
dia vindouro, onde o Senhor achar conveniente dar uma recompensa (1 Co 3:9-14, 4:4-5).
Nosso ponto aqui é apenas apontar que a posição de um clérigo assalariado não é
sustentada pela Palavra de Deus.
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